Tudo o que você precisa saber sobre cuidados com idosos

Ao falar sobre cuidados com idoso, precisamos ter em conta a necessidade especial dos familiares ou de um cuidador profissional. Idosos estão mais vulneráveis a certas situações e é imprescindível a proximidade e cuidado. Já que é normal precisarem de auxílio para simples atividades diárias.

A pessoa encarregada da função deve ter responsabilidade e compromisso para que a saúde, segurança, assistência e demais cuidados com idoso sejam feitas de maneira satisfatória.

Confira abaixo o que deve ser sempre garantido ao cuidar de idosos

Alimentação balanceada e adequada

Nessa etapa da vida é comum existir carência de nutrientes. Verduras, legumes, sucos naturais e frutas devem fazer parte de um cardápio equilibrando. Além de consumo de grãos, fibras, derivados do leite e água.

A orientação do nutricionista sempre é bem-vinda para que elabore uma dieta de acordo com as necessidades exclusivas de cada um. Atenção especial desses profissionais e de quem acompanha os idosos é extremamente necessária pois é possível surgimento de alergia alimentar sem falar da restrição de sal ou açúcar, restrição aos alimentos ricos em gorduras, entre outras.

Higiene

Não há margem para negociação com falta de higiene, é preciso supervisionar banhos ou, em muitos casos, ajudar o idoso com essa rotina. Existem casos que o idoso precisa de um assento para se ensaboar, barras de apoio e a pia bem fixa á parede são soluções fundamentais para evitar acidentes.

Higiene bucal e manter a pele hidrata devem ser sempre verificados. Caso precise de fraldas, devem ser trocadas sempre que necessário.

Segurança e organização da casa

Qualquer objeto pode causar acidentes. Pisos soltos, escorregadios ou molhados, os móveis pequenos espalhados pelos cômodos e os tapetes escorregadios também devem ser retirados ou substituídos

É necessário que os  pisos e tapetes sejam antiderrapantes nos cômodos, principalmente no quarto do idoso, para evitar possíveis quedas. Uma providencia importante e que evita acidentes é deixar uma lanterna com o idoso. Assim ele pode se locomover com mais segurança pela casa à noite.

 

Frequência de medicamentos e consultas médicas

Organização, qualificação e grade de horário dos remédios e consultas fazem parte do dia-a-dia dos idosos. 

Qualquer falta ou ausência pode ter consequências graves. 

 

Convívio social e atividades físicas para o idoso

Todos em qualquer idade precisamos de uma vida social ativa. Isso significa momentos de lazer e passeio ao ar livre. Isso também será útil para que ele mantenha a saúde mental em dia.

Quanto mais opções melhor:  praticar atividades físicas como hidroginástica, pilates, yôga, musculação e alongamentos fará com que ele mantenha contato com pessoas. Qualquer atividade é possível desde que seja avaliada pelo médico do idoso.

Esperamos que nossos dicas baseadas em nossas rotinas também sejam algo que faça parte da sua ao cuidar do seu idoso. 

 

Dicas de cuidado para o idoso

Alguns idosos demandam certas atenções especiais. Nesta ocasião falaremos daquelas atenções relacionadas diretamente com a pele. Deixamos uma lista de dicas que serão úteis na hora de cuidar das pessoas da terceira idade.

Higiene Corporal

Toda pele saudável requer limpeza e hidratação. Esses cuidados devem ser diário para idosos e também doentes. Quando é necessário fazer a limpeza em uma cama, é preciso realizar em diferentes zonas corporais seguindo uma ordem: pescoço, tronco, braços, axilas, pernas, costas, pés, genitália e região perianal. Para que o idoso não sinta frio é importante secar imediatamente. Zonas sem dobras não devem ser esfregadas e sempre certificar umidade para evitar possíveis infecções. Em alguns casos, é recomendável usar cremes aptos para manter a hidratação do corpo.

Cuidados da pele

Com o tempo a pele se torna cada vez mais frágil, mais seca e menos elástica. Quando idosos permanecem muito tempo na cama existe pouca mobilidade o que impede maior circulação do sangue deixando aparente algumas lesões na pele chamadas de “escaras”. Assim sendo, mudanças na postura do idoso a cada duas ou três horas para promover maior mobilidade e mais saúde na pele.

Outros cuidados devem ser tomados:
–  Água muito fria ou muito quente na hora de realizar a higiene pessoal;
–  Sabonete neutro como o de glicerol;
–  Exposições ao sol e usar protetor solar;
–  2 litros de água por dia para manter uma boa hidratação;
–  Roupas de algodão para não irritar a pele.

A alimentação

Uma dieta equilibrada que permita desenvolver atividades diárias e manter um estado de saúde satisfatório deve ser providencia.
Para dormir tranquilamente é recomendável que a última comida seja bem cedo à noite.
Dependendo de cada dieta e de cada pessoa, é recomendado consumir peixe, carnes brancas, azeite de oliva, legumes, frutas e verduras.

Evitar as quedas

Durante a terceira idade existe exposição à diversos riscos ligados a situação física como psíquica de cada idoso. Quedas são comunas, visto que idosos tendem a perder o equilíbrio e problemas de visão.

Para prevenir quedas é importante:
–  Boa iluminação em escadas, banheiro, cozinha e quarto;
–  Mobiliário e utensílios estáveis e bem fixados;
–  Corrimões nas escadas, banheiros e corredores;
–  Tapetes antiderrapantes;
–  Banheiros e as camas não podem ser baixos;
–  Animais de estimação devem estar distantes enquanto se deslocam;
–  Não deixe objetos no chão;
–  Fios elétricos devem ser colados nas paredes;
–  Uso de bengala ou andador conforme dificuldade motora. 

O sono no idoso

Idos tendem a ter sonos mais curtos e acordam repentinamente. Isso acontecesse devido a dificuldade em dormir profundadamente. Para aumentar a qualidade do sono, o idoso deve:

– Rotina de horários buscando deitar e acordar à mesma hora
– Não consumir chá ou café antes de dormir
– Aguardar algum tempo par deitar depois do jantar
–  Tocar em assuntos ou proporcionar conversas emotivas antes de dormir;
– Evitar programas de televisão que o façam nervoso.

A noite é recomendável:
–  Ler, escutar música e rezar.

 

 

O RESPEITO À VONTADE DO IDOSO E A POTENCIALIZAÇÃO DA AUTONOMIA

Alanna de Medeiros Pinheiro
Psicóloga

RESUMO: Este artigo tem por finalidade compreender a importância da autonomia e do
respeito à vontade e idoso, no contexto do envelhecimento. Para tanto, foi realizada uma
revisão bibliográfica, utilizados os descritores: “autonomia do idoso”; “vontade do idoso”;
e, “escolha do idoso”. A pesquisa apontou que tais conceitos estão diretamente ligados ao
empoderamento do idoso e que emponderá-lo favorece a saúde em seu contexto amplo
biopsicossocial, respeitando seus valores e o modo peculiar com que significa a sua vida.
Palavras-chave: Autonomia. Vontade. Escolha. Saúde. Idoso.

INTRODUÇÃO

A autonomia é um conceito bastante importante, por está relacionado à garantia de
que seja assegurado ao ser humano a possibilidade de gerir a própria vida de forma
autêntica. Refletir sobre autonomia no contexto do envelhecimento se faz mister pelo
impacto que a falta dela pode vir a ensejar na vida do idoso, caso não lhe seja
assegurada.

Sabe-se que o envelhecimento é um processo natural dentro do desenvolvimento
humano e que durante tal fase da vida o indivíduo passa a conviver com um número cada
vez mais progressivo de perdas. A perda de amigos, familiares, saúde, emprego (com a
chegada da aposentadoria), da antiga rotina, dos filhos que adultos saem de casa para
constituírem suas famílias, são algumas das vivências que geralmente estão associadas
a esta fase da vida.

Deste modo, o ser humano passa a ter que se adaptar e lidar com essas
mudanças, além de perceber que o seu corpo, sua jovialidade também vêm sendo
alterada no curso natural da existência.

Nesse contexto, manter a autonomia do idoso é importante, na medida em que se
possa garantir, mesmo diante de tantas perdas, que o idoso preserve a sua singularidade
e exercite a capacidade de escolher para si possibilidades de significar a sua própria
existência.

Têm-se que compreender cada idoso a partir de uma inclinação sobre a sua
realidade, o modo com que constitui a sua vida, a sua história e suas experiências,
através do modo com que ele mesmo significa a sua vida. Muitas vezes lançamos um
olhar julgador diante de um idoso que dentro de uma família em que desentendimentos
são constantes e agressões verbais são evidentes, prefere permanecer nesta família, sem
entendermos a singularidade do contexto, das relações, dos vínculos e da forma de
constituição de cada núcleo familiar.

Retirar o idoso de sua família contra a sua vontade é ceifa-lhe o direito de escolha
e impor a ele uma escolha que pressupomos termos melhor condição de identificar como
sendo mais benéfica ao idoso, sem emponderá-lo para escolher por si mesmo. Decidir
pelo idoso é impor a este mais uma perda, a perda da sua autonomia.

DISCUTINDO A IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA PARA A PESSOA IDOSA

 

Durante a revisão de literatura realizada, o objetivo principal foi o de identificar
textos e artigos que pudessem esclarecer a importância da autonomia para a pessoa no
seu processo de envelhecimento e as possíveis implicações da perda dessa autonomia.
Para isso, inicialmente evidenciou-se compreender o sentido do conceito
“autonomia”, tendo sido encontradas algumas definições que serão expostas a seguir:
Medeiros (2002) evidencia que a autonomia está diretamente relacionada ao
exercício da capacidade de escolha, o que favorece à saúde integral do sujeito,
valorizando o respeito aos seus valores e singularidade, presentes na expressão da sua
vontade.

Teixeira (2002 apud FARINATTI, 1997) coloca que há níveis de autonomia, sendo:
autonomia da ação (independência na capacidade física), autonomia de vontade
(relacionada com a capacidade do indivíduo escolher livremente, de acordo com a sua
vontade) e, autonomia de pensamento (capacidade relacionada a ter uma reflexão crítica
em relação à escolha).

Por fim, Cunha et al (2012), ao discutir o princípio ético da autonomia, coloca que é
o poder de tomada de decisão sobre aquilo que se refere a si mesmo e ao autocontrole.
Conforme se pode observar na revisão realizada, o exercício da autonomia é
sempre visto como algo que viabiliza um envelhecimento saudável, em virtude de
reconhecer o idoso como uma pessoa ativa.

Sobre o processo de envelhecer, Schumacher, Puttini & Nojimoto (2013, p.06)
afirmam que “o processo de envelhecimento coloca, efetivamente, limitações nas
condições objetivas de autonomia das pessoas idosas (dificuldades provenientes,
principalmente, de condições de saúde)”, o que faz com que se faça mister uma rede de
apoio disponível dentro da família e da sociedade.

Teixeira (2002 apud NERI, 2001) traz que para se ter uma velhice vivida com
maturidade é importante que alguns pontos sejam preservados favorecendo a integridade
do ser, dentre eles: continuidade no aperfeiçoamento pessoal; autorrealização; sentimento
de que a existência tem um sentido; a capacidade de superar as limitações da velhice,
dentre elas o ajustamento em relação a compreender seus novos limites dentro da
realidade; o desenvolvimento de novos papéis sociais, buscando participar de novas
experiências, já que as passadas não voltam mais; e, o senso de domínio.

Assim, cabe destacar que, mesmo diante de um contexto em que o gerenciamento
das atividades da vida diária possa estar prejudicado pelo processo natural do
envelhecimento e suas perdas, o idoso precisa ter potencializadas suas capacidades e
respeitadas as suas limitações.

Observa-se, ainda, por Teixeira (2002), que o desenvolvimento de novas
habilidades, competências e atitudes, em relação ao novo contexto de vida, estão
diretamente relacionados com uma velhice sadia.

Fornecer suporte ao idoso significa escutá-lo, compreendê-lo e articular a sua
vontade com as possibilidades de vida que o mesmo pode ter. Nesse sentido, é
necessário compreender que cada sujeito, na sua singularidade, escolhe para si dentro de
uma realidade social que precisa ser observada e valorizada, sem julgamentos
precipitados e com um olhar inclinado sobre quais os fatores que estão levando àquela
pessoa a manter uma decisão sobre a sua realidade, que, possa, inclusive,
aparentemente, parecer prejudicá-la.

Um idoso, por exemplo, que escolhe permanecer sendo cuidado por um filho
negligente pode ter vínculos tão fortes que o façam lançar um olhar mínimo sobre a
negligência, valorizando o contato, os sentimentos e a história de vida. Outro idoso na
mesma condição pode não identificar a negligência por ele mesmo ter sido negligente
para consigo mesmo e sua família por toda à vida. Outros, ainda, poderiam escolher viver
em uma instituição de longa permanência em vez de ter o contato familiar, seja por não
querer incomodar a família, por desejar sair de um ambiente conflituoso ou pela
valorização de uma vida institucional com outras pessoas de sua mesma faixa etária.
Deste modo, fica claro que cada experiência é singular e que o que precisa ser
compreendido são as razões que fazem o idoso escolher permanecer em uma condição
específica, ou seja, voltar-se para ele com atenção para buscar compreendê-lo na
escolha do exercício de sua vontade.

Segundo Medeiros (2002, s/n):
“A possibilidade de escolha é o alicerce da autonomia.
Para que exista uma ação autônoma é preciso que
existam alternativas de ação, pois somente assim o
sujeito poderá escolher o que considera melhor para si.
Se existe uma única opção, um único caminho a seguir,
não existe possibilidade de exercer a autonomia”.
Tal caso pode ser constatado em muitas situações em que o idoso se encontra
sem opção de como quer viver a sua velhice: muitos sem renda, sem filhos e sem famílias
se vêm obrigados a aceitarem a medida de proteção de abrigamento. Outros, sem a
capacidade de responder mais por si, dentre eles, alguns acamados, ficam na
dependência total de pessoas que podem maltratá-los sem que nada os idosos possam
fazer para mudar a sua situação, ficando na dependência da boa vontade de terceiros,
que vendo-os em sofrimento, acionem os órgãos de proteção e fiscalização. Esses são
sujeitos que não têm outras possibilidades de escolha diante de si, aceitando a opção a
sua frente.

Sanches et al (2008) afirmam que envelhecer saudável é o envelhecer de forma
ativa, buscando o equilíbrio biopsicossocial, viabilizando o desenvolvimento das
potencialidades do idoso. Desde modo, o suporte social não deve ser substitutivo da
vontade do idoso, mas, deve favorecer a expressão da mesma e assegurá-la.
Segundo Silva e Alves (2007), o processo de envelhecimento é inerente ao ser
humano, entendido como um fenômeno parte do processo de desenvolvimento, que
favorece o crescimento, a aprendizagem, o amadurecimento e o aperfeiçoamento do
homem.

Teixeira (2002) expressa que há na sociedade uma confusão entre dependência
física e a dependência na tomada de decisão, e, que, muitas vezes, o que ocorre é a não
escuta autêntica do desejo do idoso, afirmando ainda que a autonomia e segurança são
necessidades básicas, vinculadas ao processo de envelhecimento, e que o ambiente
social é um dos fatores associado à influência de como será vivida a fase do
envelhecimento, em seus comportamentos e atitudes.

Teixeira (2002 apud BALTES e SILVERBERG, 1995, s/n) pontuam que a atitude
paternalista da sociedade em relação ao idoso faz com que a mesma se coloque no lugar
de “fazer tudo, no lugar do idoso, negando sua liberdade, autonomia e capacidade de
escolha, que devem ser preservadas durante toda a vida”.
Deste modo, ao se compreender o envelhecimento dentro de um contínuo da
própria expressão da vida, têm-se que discutir que o respeito à vontade do idoso é antes
de tudo discutir a própria vontade do ser humano, seu direito de escolha e o
emponderamento.

Neste viés, observa-se a importância de que toda e qualquer política que tenha
como objetivo discutir a situação do idoso leve em conta o fortalecimento da capacidade,
da autonomia, da participação e da auto-satisfação do idoso, abrindo espaço para que
este se coloque de modo ativo diante do seu processo de envelhecer, significando-o
conforme a sua singularidade (Veras, 2005). Corroborando com a autora supracitada,
Teixeira (2002) apud Farinatti (1997) evidenciam que o indicador de autonomia não está
atrelado à ausência de dependência física, mas, à capacidade do idoso de se realizar
diante de suas possibilidades.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da proposição de se investigar acerca da autonomia do idoso, observou-se
que este conceito se refere tanto à capacidade do idoso de gerir a própria vida, quanto de
manter a expressão da sua vontade, respeitados seus valores, o que está diretamente
relacionado com a noção de bem-estar e da manutenção da saúde integral.

Observou-se, ainda, a importância de se compreender o processo de
envelhecimento enquanto uma mudança dentro do desenvolvimento humano e não
vitimizar o idoso em atitudes paternalistas, mas, potencializar suas capacidades e
respeitar suas limitações.

Evidenciou-se que o exercício da autonomia se faz mister no processo de
envelhecimento por se respeitar a capacidade do idoso de escolher, dentro da sua
singularidade e da sua experiência de vida.

Concluiu-se, desde modo, que o exercício da autonomia pelo idoso é visto, na
literatura encontrada, como um indicador importante na manutenção da saúde
biopsicossocial do idoso, favorecendo que esta fase da vida seja de crescimento pessoal
e de desenvolvimento de novas habilidades na transição pelos processos de mudança
inerentes à idade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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SANCHES, Ana Paula R. Amadio; LEBRAO, Maria Lúcia and DUARTE, Yeda Aparecida
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SCHUMACHER, Aluisio Almeida; PUTTINI, Rodolfo Franco & NOJIMOTO, Toshio.
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TEIXEIRA, Mirnas Barros. Empoderamento de idosos em grupos direcionados à
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VERAS, Renato. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios
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em: 18 set. 2013.

ROTINA DE IDOSOS REQUER CUIDADOS ESPECIAIS

Como tornar saudável e segura a rotina do idoso:

Uso de medicamentos em dia.

É fundamental estar atento aos horários e doses para evitar o agravamento de estado de saúde do idoso. Caixas organizadores podem ajudar com a organização para garantir a assertividade dos horários e frequência. Mantendo o uso em dia.

Dieta e atividade física

Equilíbrio entre os grupos alimentares adequados e evitar excessos é fundamental bem como uma quantidade suficiente de líquidos ao longo do dia. Bem-estar também deve ser estimulado com a estimulação de uma atividade física simples, como caminhada dentro das possibilidades de cada um. 

Ambiente Seguro

Talvez pensar que a segurança deve ser disponibilidade da mesma forma que seria feito para uma criança. Elementos necessários são: corrimãos em todas as escadas, rampas, iluminação, tapetes antiderrapantes, entre outros.

Geriatra

Freqüência de um médico geriatra trás vários benefícios: clínico, cognitivo, afetivo, ambiental, social, econômico, espiritual e funcional.

Ao identificar problemas já existentes e estabelecer o melhor tratamento para o paciente, possibilita uma estratégia para prevenção de complicações futuras.

Afeto

Contato com a família e amigos é muito importante.

Atividades em conjunto como artística ou hobby para passar o tempo oferecem bons resultado pois incentivam os idosos a cuidarem de si mesmos e proporcionam bem-estar.

É importante que a família tenha atenção a muitos aspectos. Cuidados principalmente quanto a alimentação, a atividade física, o controle de medicamentos, a segurança, visitas ao médico são importantes sem deixar de lado a vida social.